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Estrada entre Senhora do Porto e Dom Joaquim fica intransitável devido às chuvas

Estrada ruim e chuva. Essa combinação atormenta quem precisa transitar pela MG-229, rodovia não pavimentada que liga os municípios de Senhora do Porto e Dom Joaquim, na região do Médio Espinhaço. Se já tinha condições precárias anteriormente, a pista agora está sem condições de ser percorrida.

Com o início da mineração em Conceição do Mato Dentro, profissionais de Itabira e outras cidades da região passaram a percorrer o trecho com maior frequência. Com a situação degradada da estrada, muitos motoristas têm buscado rotas alternativas, passando por Passabém, Itambé ou pela “estrada dos índios”, em Carmésia. Para quem vai de Conceição para Guanhães, a alternativa é passar por Sabinópolis e Serro.

Recentemente, no dia 1º de dezembro, um ônibus da viação Serro atolou na estrada e congestionou a rodovia por algumas horas. Com muita dificuldade, um trator conseguiu fazer o reboque do ônibus. Desde então, a linha Conceição do Mato Dentro a Rio Vermelho não está circulando por esse trecho devido às condições da estrada. Um funcionário da empresa informou que não há previsão de retornar o percurso pela MG-229, “mesmo que a chuva dê uma trégua”. Por enquanto, o ônibus só transitará até Dom Joaquim.

Promessa de melhorias

Há alguns meses, prefeitos das cidades próximas à rodovia formaram uma comitiva para cobrar do Governo de Minas Gerais alguma solução. Em reunião com o diretor geral do Departamento de Edificações e Estadas de Rodagem (DEER), Davdsson Canesso de Oliveira, os líderes municipais pediram manutenção e melhorias na estrada. A solicitação principal, no entanto, é que seja colocado no orçamento do estado o asfaltamento da MG-229.

Entre os participantes da reunião, estiveram os prefeitos de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira (MDB), de Senhora do Porto, José de Aguiar Mourão Sobrinho “Zé do Nem” (PTC), e de Dom Joaquim, Geraldo Adilson Gonçalves “Dilsinho” (MDB). Também participaram o presidente da Câmara conceicionense, José Marcos Otoni (PSL), e o representante da Prefeitura de Guanhães, Geraldo Wagner.

O prefeito Dilsinho, de Dom Joaquim, afirma que os líderes municipais estão empenhados em resolver o problema que atormenta a região. “Apesar de a rodovia ser de responsabilidade do estado, o município faz o que pode para reivindicar melhorarias para este acesso. A situação ruim da estrada aumenta muito o custo de manutenção dos nossos veículos. Até na época seca os carros não conseguem trafegar acima de 30 quilômetros por hora e demandam manutenção quase que diária, principalmente os carros da saúde, já que nosso hospital regional é o de Guanhães”, lamentou o prefeito.

Dilsinho também contou uma situação extrema já ocorrida por causa do péssimo estado de conservação da rodovia: “A população fica impossibilitada de se locomover, já que o ônibus da viação Serro não roda na estrada quando ela se deteriora muito. Já teve caso de uma gestante ganhar menino dentro da ambulância. Vivemos um caos por causa disso.”

Canga do minério

Prefeito de Conceição do Mato Dentro, Zé Fernando também se movimenta há um bom tempo no sentido de buscar soluções para o acesso. Quando deputado federal, partiu dele o projeto de nome da MG-229 – Rodovia Bruno Pires Carneiro – que homenageia o pai do conceicionense Herbert Carneiro, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

O chefe do Executivo conceicionense comentou sobre um convênio firmado pela Prefeitura com a mineradora Anglo American para preservação de estradas sob jurisdição do município. Segundo ele, parte do material fornecido pela empresa poderá auxiliar na conservação da rodovia estadual.

O material em questão é chamado de canga, um tipo de rejeito sem qualquer possibilidade de ser beneficiado. Tem boas propriedades para ser usado em compactação de estradas. Por meio do convênio, a Anglo American disponibilizou 20 mil m³ à Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, que colocou 5 mil m³ à disposição do DEER para serem usados na MG-229. O aproveitamento, no entanto, ainda depende de resoluções de aspectos burocráticos.

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