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Pimentel assina convênio em segurança pública com Ministério da Justiça

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O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), assinou no fim da tarde desta terça-feira (5) um convênio de cooperação em segurança pública com o Ministério da Justiça. Minas foi o último estado a fechar a parceria com o governo.
O convênio de cooperação federativa com a União permite que o estado ceda homens que atuam na segurança pública, como nas polícias Civil e Militar, e também do Corpo de Bombeiros, para integrarem a Força Nacional.
A Força Nacional recebe diárias e equipamentos do Governo Federal para atuar em situações de crises em Estados e municípios. Ela também reforça a segurança na estrutura de grandes eventos.
O convênio foi assinado em Brasília, no Ministério da Justiça. O governador de Minas reconheceu que houve atraso do Estado em fechar a parceria, e admitiu que os homens que serão eventualmente cedidos para a Força Nacional farão falta para o Estado.
“Não tenho vergonha de dizer que é um sacrifício para nós, como é para todos os Estados. Os cedidos farão falta para o Estado, mas com certeza serão empregados em situações importantes para o país inteiro”, declarou o governador. “É importante Minas aderir e se tornar solidária ao Brasil inteiro, colocando não só a PM, como a policia civil, os bombeiros, à disposição da Força Nacional e do Brasil”, completou.
O governador lembrou que a assinatura do convênio se dá em um dia crítico em Minas Gerais. Segundo Pimentel, Minas registrou nesta terça-feira quatro casos de ataques à caixa eletrônicos, com explosivos. Em um dos ataques, um policial militar morreu.
Segundo o governador, mesmo com a gravidade da situação, o Estado ainda não cogita pedir ajuda da Força Nacional agora que o convênio foi assinado.
“Estamos realmente preocupados. Não é o caso de pedir ajuda da Força Nacional ainda, e acredito que não será. Mas é o caso de pedir apoio das forças de inteligência”, para ajudar no combate a este tipo de crime.
O contrato é válido por cinco anos. Com ele, os Estados podem ceder ou receber apoio de homens e de equipamentos de segurança da Força Nacional, como armas, viaturas, ônibus e até aparelhos como detectores de metais. Segundo o Ministério da Justiça, apesar de Minas só ter assinado hoje, a cooperação entre o Governo Federal e o Estado já existia, mas com a formalização, agora pode ser ampliada.

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