Parente pediu demissão ao presidente Michel Temer; saída do executivo era uma das reivindicações da categoria, que começou a greve na última terça.
Os petroleiros de Minas Gerais decidiram suspender a greve na tarde desta sexta-feira (1º). A categoria encerrou o movimento após o pedido de demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente. O presidente da República, Michel Temer (MDB), aceitou a saída de Parente.
Vários sindicatos estaduais já encerram a paralisação também após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aumentar a multa de R$ 500 mil para R$ 2 milhões por dia para entidades que aderissem à greve.
Os trabalhadores de Minas Gerais estavam em greve desde a última terça-feira (29), e uma das reivindicações era a saída do executivo da presidente da estatal.
Outro ponto de protesto dos petroleiros era a retomada da produção nas refinarias. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG), as refinarias operam com capacidade ociosa atualmente. Ainda segundo os trabalhadores, a Petrobras tem capacidade de atender todo o mercado nacional e ainda exportar derivados de petróleo.
De acordo com o Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG), a categoria negociou com a direção da Petrobras na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a volta imediata ao trabalho, o que já aconteceu.
A paralisação dos petroleiros não afetou a saída de caminhões-tanque da Regap durante o desabastecimento causado pelo movimento dos caminhoneiros. A produção também não foi gravemente afetada.