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País tem 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola

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Contingente representa 15% do total das pessoas nessa faixa etária, segundo governo
O número de crianças e adolescentes nas escolas públicas e privadas brasileiras caiu nos últimos cinco anos. Dados do Censo Escolar 2017, do Ministério da Educação, mostram uma queda global de 45 milhões para 43,7 milhões de matrículas, na comparação com 2013 (sem incluir as creches).
As reduções ocorreram no ensino fundamental (queda de 1,8 milhão de matrículas) e no ensino médio (383 mil). Neste último, vale lembrar que há 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola, etapa considerada um dos principais gargalos da educação básica.
Só ocorreu expansão de matrículas nos estabelecimentos infantis, que registraram um aumento de 902 mil matrículas, chegando a 8,5 milhões no ano passado. A evolução reflete uma mudança na legislação em 2016, que tornou obrigatória a presença de 100% das crianças de 4 e 5 anos em escolas.
O total de matrículas vem caindo ao longo dos anos, impulsionado, sobretudo, por dois movimentos: a melhora no fluxo escolar (com taxas mais positivas de aprovação) e uma redução no número de crianças no país. A despeito do quadro geral, ainda são altos os índices de reprovação e abandono nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e no ensino médio.
O país registrou 7.930.384 alunos no ensino médio em 2017. O número representa uma queda de 2,5% com relação às matrículas do ano passado. Do total desses alunos, 84,8% estão em escolas estaduais.
“A matrícula do ensino médio segue a tendência de queda observada nos últimos anos que se deve tanto a uma redução da entrada proveniente do ensino fundamental”, ressaltou o MEC, “quanto pela melhoria no fluxo no ensino médio”. Enquanto a matrícula do 9º ano teve queda de 14,2% entre 2013 e 2017, a taxa de aprovação do ensino médio subiu 2,8 pontos percentuais no mesmo período.
A estagnação no médio indica também que o país não consegue incluir cerca de 1,5 milhão de jovens que abandonaram as salas de aula antes de terminar a educação básica. Esse contingente representa 15% do total de jovens de 15 a 17 anos, faixa etária ideal para o nível médio. Estudo recente mostrou que, mantido o ritmo de expansão da escolaridade, o país levaria 200 anos para universalizar o atendimento.

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