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Minas Gerais apresenta segunda melhor resposta do país para o tratamento de HIV

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Minas Gerais aparece como o segundo Estado no país com melhor resposta ao tratamento da Aids, de acordo com o Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, divulgado pelo Ministério da Saúde.
No documento, que traz os resultados de 2016 e primeiro semestre de 2017, são apresentados os indicadores sobre o diagnóstico, o tratamento e a profilaxia pós-exposição (PEP) do HIV, com o objetivo de determinar a qualidade assistencial do diagnóstico e tratamento da doença.
“A meta nacional é atingir até 2030, 90% das pessoas diagnosticadas, dessas, 90% das pessoas em tratamento e, dessas, 90% das pessoas com carga viral indetectável. Nós já atingimos a primeira meta de 90% das pessoas diagnosticadas. Atualmente, temos cerca de 80% dessas pessoas em tratamento com medicação antirretroviral e 76% estão com carga viral indetectável”, explica a coordenadora de (IST/AIDS) e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Jordana Lima.
Segundo ela, os resultados são reflexo do trabalho da Coordenação Estadual de IST/AIDS de monitorar os serviços de diagnóstico e de tratamento presentes no Estado, além de garantir à vinculação dos usuários a equipe multiprofissional. “Temos técnicos acompanhando diariamente o sistema de informação para diminuir cada vez mais as taxas de abandono ao tratamento. O objetivo é realizar a busca ativa das pessoas em abandono, entender a individualidade e trabalhar a adesão de forma humanizada e com equidade”, diz.
Além do monitoramento clínico da doença, há também a aquisição de materiais que atuam na prevenção, como o preservativo feminino e masculino, gel lubrificante e ações preventivas pós-exposição.
A doença no Estado
Em Minas Gerais, entre 2010 a 2016 foram notificados 25.512 casos de HIV/Aids. No ano de 2016, foram notificados 4.588 casos da doença.
A maior concentração de casos de HIV/AIDS no Estado está na faixa etária de 20 a 34 anos. Essa predominância na faixa etária mais jovem está ligada a diversos fatores, entre eles: a baixa idade das primeiras relações sexuais, o número maior de parceiros, a falta de prevenção e o uso de drogas ilícitas.

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