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Governo de MG diz que motoristas estão sendo impedidos de deixar a mobilização em 100 pontos do estado

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Fernando Pimentel (PT) determinou que a Polícia Militar garanta a segurança dos motoristas. Comerciantes da Ceasa querem medidas efetivas para reverter desabastecimento

Em pelo menos 100 pontos de rodovias mineiras, caminhoneiros que querem deixar a mobilização estão sendo ameaçados. A afirmação é do governador Fernando Pimentel (PT). Segundo ele, a Polícia Militar foi acionada para que garanta a segurança destes motoristas.

“Vamos entrar nesses locais para garantir que quem quer sair, saia em segurança”, disse o governador.

O coordenador do gabinete de crise, criado pelo governo do estado, coronel Fernando Arantes, a estratégia é fazer com que o motorista não seja impedido de parar.

A liberação dos caminhoneiros é fundamental para o reabastecimento da Central Estadual de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, segundo os feirantes.

Representantes da Associação Comercial da Ceasa se reuniram com o governador nesta terça-feira para cobrar medidas que façam com que a central volte a operar normalmente.

A CeasaMinas ficou praticamente vazia nesta terça-feira (29). Segundo a Associação Comercial da Ceasa, cerca de 30 caminhões entraram no local. Em dias normais, a média é de 1,2 mil veículos na Ceasa.

Transportadoras

Caminhoneiros de transportadoras que querem deixar o movimento e seguir viagem estariam sendo ameaçados por outros motoristas em rodovias de Minas Gerais, segundo a Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC).

A categoria manteve a paralisação nesta terça-feira (29) e entrou no nono dia de protesto em rodovias de Minas Gerais contra a alta de combustíveis.

“Nós entramos em contato com nossos funcionários para que eles pudessem voltar ao trabalho, mas os que querem voltar estão com medo. A integridade física deles está sendo ameaçada, além dos caminhões”, disse o vice-presidente extraordinário para o transporte de cargas especiais da entidade, Adalcir Ribeiro Lopes.

A NTC é uma das 21 entidades investigadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por suspeita de que tenham premeditado o protesto de caminhoneiros que há sete dias para o país. O órgão apura se eles tiveram ação coordenada, o que pode configurar fraude à concorrência.

Além deles, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República também abriram investigação a respeito.

O presidente da NTC, José Helio Fernandes, disse em Brasília nesta segunda-feira (29) que a entidade não apoia a paralisação dos caminhoneiros. “Nós queremos que esse movimento acabe. Isso virou uma insanidade”, segundo ele.

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