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Feriado prolongado de Natal termina com 38 mortes nas estradas mineiras

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Minas Gerais teve mais um feriado sangrento nas rodovias. Balanço divulgado pelas polícias Rodoviária Federal e Militar Rodoviária mostram que 38 pessoas perderam a vida de sexta-feira até o fim de segunda-feira no recesso de Natal. A violência foi maior nas ocorrências nas estradas estaduais, onde 24 mortes foram registradas. Foram computados 399 acidentes que resultaram em 495 pessoas feridas.
De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), de 0h de sexta-feira até 23h59 de segunda-feira, foram registrados 209 ocorrências de acidentes, sendo 125 com pessoas feridas e outras 14 que resultaram em morte. Foram 294 feridos e 24 mortes. Foram 30.160 veículos fiscalizados e 1.946 testes do bafômetro realizados. A ação resultou na prisão de 29 motoristas por embriaguez ao volante. Também foram recolhidas 130 Carteiras Nacional de Habilitação (CNH), 325 motoristas inabilitados autuados e a prisão de 72 pessoas por outros crimes. O excesso de velocidade também foi combatido com uso de radares. Eles registraram 1.689 imagens.
A ocorrência mais grave registrada no estado durante o recesso de Natal foi em uma estrada estadual. Na tarde de sábado, a batida entre um ônibus, uma cegonheira e uma caminhonete deixou oito pessoas mortas na MGC-122, em Mato Verde, na Região Norte de Minas Gerais. Os veículos se incendiaram no acidente. Sete vítimas morreram carbonizadas e outra no hospital da cidade.
O acidente aconteceu por volta das 13h no trecho entre as cidades de Porteirinha e Mato Verde. Segundo testemunhas, o veículo modelo da Ford F250 fazia uma ultrapassagem em faixa continua e acertou a lateral da carreta (cegonheira) cheia de veículos. A cegonheira saiu na lateral da pista e quando voltou, acertou o ônibus de passageiros, momento que pegou fogo.
O ônibus saiu de São Paulo com destino a Matina, cidade de 11,1 mil habitantes perto de Guanambi, no interior da Bahia. Grande parte dos passageiros era de sacoleiros. As mercadorias inflamáveis no bagageiro contribuíram para o avanço rápido das chamas. O coletivo era de uma empresa chamada Alicinha Turismo, de Guanambi, e, segundo testemunhas, estaria fazendo transporte clandestino de passageiros, o que ainda será investigado. O motorista do ônibus morava em Guanambi. O condutor da cegonheira seria morador de São Bernardo do Campo (SP).

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