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Entidades de MG mostram preocupação e pedem fim da paralisação de caminhoneiros

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A Faemg disse, nesta terça-feira, que retirou o apoio ao movimento dos caminhoneiros devido aos impactos que a paralisação tem causado; a Fiemg chegou a divulgar uma nota contra os aumentos constantes de combustível, mas agora pedem também o fim do protesto.

Entidades de Minas Gerais demonstram preocupação com a continuidade da paralisação dos caminhoneiros, que completa nove dias nesta terça-feira (29), e pedem o fim do movimento. As organizações chegaram a manifestar apoio pela redução do preço do combustível, mas agora fazem alertas para os impactos do desabastecimento.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) voltou atrás e retirou apoio à paralisação dos caminhoneiros. A entidade disse que, apesar de entender a luta destes trabalhadores, diante da continuidade do movimento, não é possível mais manter o apoio.

O presidente da Faemg, Roberto Simões, disse que “a persistir este quadro, poderemos chegar a uma situação de desabastecimento, a uma convulsão social que não nos interessa em momento algum. Ademais, as perdas são enormes. Deste momento pra frente, começa-se a desestruturar a economia do país, de Minas Gerais”, disse em entrevista ao MG1.

“No final das contas, quem paga esta conta é o consumidor. E vai pagar um preço muito alto. Acho que é um momento das autoridades entrarem em uma negociação mais firme e nós precisamos voltar a funcionar o país”, completou Simões.

Em nota divulgada no dia 23 de maio, terceiro dia da paralisação, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) declarou que “o setor industrial mineiro vê com preocupação os constantes aumentos nos preços dos combustíveis uma vez que a medida onera em grande escala os custos de produção e logística das atividades produtivas no país”. E que o “quadro caótico” que a paralisação já causava naquele dia “era um retrato do quão grave o assunto é para o país”.

Nesta segunda-feira (28), o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse que entendia a razão da paralisação, mas que o protesto gerou um impacto incalculável.

“Entendemos a razão da mobilização, mas entendemos que é hora de se romper. O abastecimento não se dá da noite para o dia. Retomar uma cadeia produtiva demora tempo”, disse o empresário.

Roscoe completou que, apesar de o movimento dos caminhoneiros, em um primeiro momento, ter apoio da sociedade, a paralisação atingiu um alcance muito perigoso.

“O que aconteceu é que o caminhoneiro fez pressão e ele vai conseguir o resultado. Quem vai pagar é a própria sociedade, que está apoiando o movimento. Porque nós não estamos diminuindo o estado. O estado continua do tamanho que ele é. Portanto, ele vai arrecadar de outro”, disse. Ele ainda alertou que se o ato não terminar completamente, empresas podem ir à falência e pode faltar comida no estado.

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