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DHPP investiga chacina de jovens em Belo Oriente

A confirmação foi feita pelo delegado Thiago Alves Henriques, ao ser empossado no cargo de regional da PC, em solenidade na Faculdade de Direito de Ipatinga (Fadipa)

O Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), especializada da Polícia Civil de Belo Horizonte, já se encontra no Vale do Aço investigando a “Chacina de Belo Oriente”, crime descoberto no sábado (14) em uma área de eucaliptos, em Belo Oriente. A vinda do DHPP para investigar o caso foi pedida pelo delegado regional da PC, Thiago Alves Henriques.

A confirmação da presença dos policiais da capital no Vale do Aço foi feita pelo delegado Thiago Alves Henriques, ao ser empossado no cargo de Regional durante a solenidade no auditório da Faculdade de Direito de Ipatinga (Fadipa), na tarde de quinta-feira (19). “Não podemos dar detalhes, porque é uma investigação sigilosa”, resumiu o novo chefe da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

Complexo

Os policiais de Belo Horizonte, que já estiveram na região investigando casos complexos, como o assassinato do repórter Rodrigo Neto de Faria, apuram as circunstâncias da execução dos quatro jovens que eram moradores do bairro Esperança, em Ipatinga. Eles foram violentamente mortos com tiros de calibres diferentes, 380, .40 e de escopeta calibre 12 em diversas partes dos corpos. Uma das vítimas teve a cabeça estraçalhada pelo tiro de 12.

Paulo Ricardo Gonçalves Vieira, de 21 anos, e Eliézio Breno Lúcio Nascimento, de 19 anos, foram identificados na cena do crime devido os documentos de identidade. As outras duas vítimas, irmãos Daniel Rodrigues da Silva, de 22, e Fernando Rodrigues da Silva, de 21 anos, reconhecidos por familiares no Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga.

Os amigos voltavam de ônibus de Porto Seguro (BA), porém não chegaram a desembarcar no Terminal Rodoviário de Ipatinga, como informaram os familiares. As vítimas tinham diversas passagens pela polícia, por crimes variados.

No local da chacina, em uma área de plantação de eucalipto da Cenibra, a 600 metros da margem da BR-381, em Belo Oriente, foram recolhidos pela perícia da Polícia Civil dois bilhetes. Um deles, confeccionado com letras recortadas, dizia: “Não mato mais polícia”. Outro, escrito a mão, citava: “Q. mata polícia morre”, recados de um possível envolvimento das vítimas com morte de policiais..

Mortes investigadas

Uma das suspeitas que recai sobre uma possível motivação para o crime é o assassinato ocorrido no dia 9 de março deste ano, quando o cabo PM da reserva, Carlos Roberto da Silva Costa, o “Xerifinho”, de 66 anos, morreu a tiros na porta de casa no bairro Recanto, em Ipatinga.

O caso inicialmente era tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), devido a falta de dois dos três cordões de ouro que o militar usava. Dos quatro jovens mortos, dois deles eram investigados como possíveis autores deste crime: Daniel e Paulo.

Outro crime, em que outro dos jovens era investigado, é a morte do agente socioeducativo Leonardo Oliveira da Silva, de 35 anos. Ele foi assassinado na noite de 22 de junho de 2017, na Rua 14, no bairro Esperança, em Ipatinga. Um dos suspeitos por este homicídio era Eliézio Breno, que teve um relacionamento com uma mulher com a qual um dos amigos do agente relacionava. Este caso ainda não foi concluído. (Diário do Aço)

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