Os políticos usam principalmente as redes sociais para mostrar descontentamento com o governo federal
As atitudes do governo Michel Temer (MDB) para tentar acabar com a greve dos caminhoneiros em todo Brasil fez com que desafetos e presidenciáveis criticassem duramente o governo.
Os políticos usam principalmente as redes sociais para mostrar descontentamento com Temer.
Ex-aliada de Temer, a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) utilizou a rede social Twitter para atacar o presidente. “Michel Temer prova do seu próprio veneno. Muito amargo. E o povo que paga esta conta. Cara!”, disse em postagem na madrugada deste sábado (26).
Kátia Abreu era do MDB, mas foi expulsa da legenda depois de votar contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Renan Calheiros (MDB-AL), que sempre criticou o governo Temer, afirmou que “o Senado tem que votar com urgência um novo critério de preços para a Petrobras”.
“Não podemos aceitar a chantagem do governo, que diz controlar o preço dos combustíveis se aumentar impostos. Isso é um absurdo”, afirmou Calheiros.
Presidenciáveis
Nas últimas 24 horas, Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos) e Guilherme Boulos (Psol) criticaram Temer também pelas redes sociais – principalmente após o anúncio do presidente sobre utilização das forças federais para desobstrução de rodovias.
A pré-candidata pela Rede afirmou que Temer utiliza as Forças Armadas para esconder “suas incompetências”.
“O governo Temer mais uma vez usa as Forças Armadas para esconder as suas incompetências. Com a elevação do preço dos combustíveis, a sociedade está pagando um preço muito alto pelos erros de um governo que tudo o que faz é tentar proteger sua própria pele para se manter no poder”, disse Marina.
Já Alvaro Dias publicou um vídeo pedindo a prisão dos que roubaram a Petrobras. “Que se coloque na cadeia aqueles que assaltaram a Petrobras, e não cobrem essa conta do povo brasileiro”, disse o senador paranaense na legenda do vídeo.
O pré-candidato Guilherme Boulos direcionou a critica tambéma Pedro Parente, presidente da Petrobras.
“O exército nas ruas é mais uma demonstração da incapacidade do Temer de lidar com uma crise criada por um dos seus homens: Pedro Parente. Temer age com covardia, com uma política de preços de combustíveis que se ajoelhou diante do mercado. E agora apela para a força militar”, disse.