Assembleia diz que a eleição não vai prejudicar o calendário no legislativo.
Depois de 40 dias de recesso, os deputados mineiros voltaram ao trabalho nesta quinta-feira (1º), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Representantes do Ministério Público, do Tribunal de Justiça e secretários de governo se juntaram aos deputados no plenário. Neste ano, devem ser analisados 18 vetos do governador a propostas aprovadas na Assembleia no fim do ano passado. Isso promete esquentar as discussões.
Os deputados também vão analisar projetos que começaram a tramitar em 2017. Entre eles, está o Projeto de Lei Complementar do governador que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana.
No ano passado, os deputados votaram o orçamento do estado para 2018. O déficit previsto é de mais de R$ 12 bilhões. O secretário de governo Odair Cunha (PT) representou o governador Fernando Pimentel (PT) na reunião. Segundo ele, 80% da arrecadação em Minas estão comprometidos com o pagamento do funcionalismo.
O secretário falou sobre como o estado está enfrentando a crise econômica. “Vamos reconstruir o estado. Vamos recuperar nossa economia, com dialogo, equilíbrio e muito trabalho. Nestes últimos anos conseguimos atrair novas empresas, e novos investimentos para o estado. E é por isso, que em 2017, fomos o segundo estado com mais geração de emprego no país”, disse Cunha.
Tradicionalmente, em anos eleitorais, o número de sessões na Assembleia é menor e as pautas se concentram no primeiro semestre. Como parte dos deputados deve se candidatar, os parlamentares podem acabar se dedicando mais à campanha. Mas a Assembleia diz que a eleição não vai prejudicar o calendário no legislativo.