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Declaração polêmica leva a troca em comando da Polícia Civil de Minas

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Nova polêmica na Polícia Civil de Minas Gerais levou à troca em vários cargos da instituição. O Minas Gerais desta sexta-feira trouxe a exoneração do delegado Rogério de Melo Franco Assis Araújo da chefia-adjunta da instituição – que curiosamente passa a assumir o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Nos bastidores, a troca do número 2 no comando da PC teria acontecido em razão de declarações do policial durante anúncio de uma delegacia especializada no combate a caixas eletrônicos, quando ele disse que criminosos voltariam “na horizontal” em caso de resistência.
A afirmação teria gerado insatisfação em parcela da corporação e dentro do próprio governo. Mas entre os policiais, há quem apoie o colega, com a alegação que ele apenas quis mostrar a firmeza da polícia contra a criminalidade. “Uns 70% da Polícia Civil tira o chapéu para ele”, afirmou um policial.
Ele lembrou que nos anos 1980 o então delegado José Rezende – que foi secretário de Segurança em Minas e no Espírito Santo – fez declaração semelhante ao dizer que sequestrador em Minas “não tem vez” e que “a ordem é matar”. Na ocasião ele se destacou na atuação contra sequestros.
Oficialmente, a PC divulgou em nota que os remanejamentos administrativos de servidores da Polícia Civil atendem a critérios “absolutamente técnicos e visam, primordialmente, a melhoria do atendimento à população e a promoção da segurança pública no estado”.
Para o lugar de Rogério de Melo, foi nomeado Gustavo Adelio Lara Ferreira, que deixa a Corregedoria Geral da Civil. A Corregedoria passará para as mãos de Alexandre Franca Campbell Penna – atualmente chefe do Detran. Substituída por Rogério de Melo Franco no comando da DIHPP, a delegada Cristina Coelli Cicarelli Masson ainda não foi indicada para outro cargo.
Outra alteração publicada no Minas Gerais foi a nomeação do chefe do 13º Departamento de Polícia Civil de Barbacena, Carlos Capistrano, para ocupar a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária – até então nas mãos de Márcio Lobato Rodrigues.
Detran
No início só mês, o governo estadual se viu diante de outra polêmica envolvendo a Polícia Civil. Tudo porque veio à tona que o diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), César Augusto Monteiro Alves Júnior, acumulava 120 pontos em 26 infrações de trânsito cometidas desde 2014.
Dois anos antes, Alves Júnior havia tido a carteira suspensa durante 60 dias em razão de 50 pontos obtidos em 11 infrações. No último dia 8, ele entregou a carteira de motorista, depois de uma reunião com o chefe da PC, João Octacílio Silva Neto. Nomeado em dezembro, foi mantido no cargo.

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