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Com R$ 3,5 bilhões, clubes europeus batem recorde de gastos na janela de inverno

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Times deixam de usar período para contratações pontuais e investem muito, com as cinco maiores transferências já feitas em janeiro. Ingleses dominam, mas Barça está no topo
Nunca os clubes europeus gastaram tanto na janela de transferências de inverno. As equipes das cinco maiores ligas do continente (Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália) investiram, juntas, €911 milhões (R$ 3,5 bilhões, na cotação atual) em contratações feitas apenas no mês de janeiro. É o maior valor dos últimos 10 anos para o período.
Não apenas isso. É mais que o dobro da média dos nove anos anteriores, que é de €375 milhões (R$ 1,4 bilhão). Os números são do site especializado Transfermarkt. No entanto, o montante ainda está longe da quantidade gasta na janela de verão. Entre julho e agosto de 2017, as mesmas ligas investiram €4,2 bilhões (R$ 16,5 bilhões).
A janela de inverno era vista como a chance para contratações pontuais. Aquela boa opção para o banco. Um bom reserva para concorrer com o titular que não está rendendo. Uma oportunidade de mercado. Mas não em 2018. Neste ano, alguns clubes realizaram grandes aquisições. E resolveram investir. Prova disso é que das 10 maiores transferências já realizadas no inverno europeu, cinco saíram na atual temporada. E justamente as cinco do topo: Philippe Coutinho, Van Dijk, Diego Costa, Laporte e Aubameyang.
É bom lembrar que no caso do ex-atacante do Chelsea, que foi para o Atlético de Madrid, o negócio foi fechado no meio de 2017, mas o depósito do valor e a conclusão da transferência se deu somente neste mês. O Colchonero estava impedido de inscrever novos jogadores na janela de verão. Outro ponto a ressaltar: a troca entre Manchester United e Arsenal, com Alexis Sánchez nos Red Devils, e Mkhitaryan nos Gunners, não envolveu valores. Portanto, não entrou na lista.
O mês rendeu ainda a segunda maior contratação da história até o momento: Philippe Coutinho deixou o Liverpool e foi para o Barcelona por €120 milhões – mais €40 milhões variáveis podem levar o negócio aos €160 milhões (R$ 632 milhões). Os dois zagueiros mais caros do futebol também saíram em janeiro de 2018: Van Dijk, que deixou o Southampton e foi para o Liverpool, e Laporte, contratado pelo Manchester City junto ao Athletic Bilbao.
Antes de 2018, a maior transferência realizada em janeiro não foi de um clube europeu. Trata-se da ida de Oscar do Chelsea para o Shanghai SIPG, da China, no início de 2017, por € 60 milhões. Ressalta-se que o futebol chinês tem calendário anual, cuja temporada se inicia em março e vai até novembro. Até este ano, a contratação mais cara feita por um clube da Europa em janeiro foi a de Fernando Torres, pelo Chelsea, em 2011: €58,5 milhões pagos ao Liverpool.
Ingleses dominam gastos
Os clubes ingleses dominam a lista dos maiores gastadores da atual janela. Desembolsaram €476 milhões (R$ 1,8 bilhão). O valor é superior a todo o investimento feito pelos times das cinco grandes ligas em sete dos últimos 10 anos. São seis clubes ingleses no Top-10 dos que mais investiram em janeiro de 2018: Liverpool, Manchester City, Arsenal, Chelsea, Everton e Tottenham. Por outro lado, o Barça é quem mais abriu o bolso, impulsionado pela aquisição de Coutinho.
Entre os 10 jogadores mais caros da janela de inverno deste ano, seis são de contratações feitas por equipes da Premier League: Van Dijk (Liverpool), Laporte (Manchester City), Aubameyang (Arsenal), Lucas (Tottenham) Ayew (Swansea) e Walcott (Everton).
Ajudada pela chegada de Coutinho no Barça, a Espanha vem em seguida, com €277 milhões (R$ 1 bilhão) investidos na janela de inverno que se encerrou. Vale ressaltar que o Real Madrid passou em branco. Nem perdeu, nem contratou jogadores. Os clubes de Alemanha (€73 milhões), França (€57 milhões) e Itália (€28 milhões) foram mais tímidos.
Os €911 milhões gastos em janeiro de 2018 superam em mais de €200 milhões o valor da janela de inverno anterior, que foi de €656 milhões. Entretanto, ainda não é possível dizer que os investimentos feitos nesse período alcançam ao do verão europeu. Só na última janela do meio do ano, entre julho e agosto, os clubes das cinco grandes ligas gastaram €4,2 bilhões (R$ 16,5 bilhões).

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