Estado tem cerca de 4.000 mil postos; falta de combustível atinge até 40% das revendedoras, estima sindicato
Com a greve dos caminhoneiros e alta procura de combustíveis nos postos de Minas Gerais, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minas Petro) estima que até 40% dos postos no Estado não têm mais combustíveis, o que representa 1.600 das 4.000 unidades.
Em alguns casos, há gasolina, mas não há diesel, por exemplo. Desde a manhã deste quinta-feira (24), centenas de motoristas fizeram filas em diversos postos da capital mineira para abastecimento. Em um posto da região Central, cada motorista levava cerca de 40 minutos na fila.
“Lembramos que a situação é agravada pelos bloqueios nos acessos à Refinaria Gabriel Passos (Regap), que impedem a chegada e saída dos caminhões que abastecem os postos revendedores”, diz nota da Minas Petro divulgada nesta quinta-feira.
A informação é extraoficial, segundo a entidade. Uma atualização será divulgada no final da tarde desta quinta.
“Caso o cenário de greve persista nas próximas horas e dias, há sim o risco de desabastecimento geral dos estoques, uma vez que os postos que ainda possuem o produto para a venda ao consumidor poderão não ter a efetiva renovação dos combustíveis armazenados”, informou ainda a Minas Petro.