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Minas terá Dia D de combate à dengue e quer mobilizar todos os 853 municípios

Dia 24 de fevereiro será o Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, em Minas. O Estado está organizando uma ação para orientar a população e os profissionais da saúde sobre os sintomas da dengue, da chikungunya e da zika.

Das 853 cidades mineiras, 160 já confirmaram que irão aderir ao movimento, de acordo com secretário de Saúde do estado, Fábio Baccheretti. Ele disse que o objetivo é a participação de todas.

A ideia é que as cidades realizem, simultaneamente, mutirões comunitários para eliminar os focos do vetor. Estão planejadas, também, ações de mobilização para orientar e conscientizar a população sobre a necessidade de manter ambientes dentro das casas limpos, sem locais suscetíveis a proliferação do Aedes aegypti.

As vacinas estarão disponíveis no SUS. Dados disponibilizados pelas Secretarias de Saúde dos estados e municípios mostram que crianças e adolescentes entre 10 a 14 anos, estão entre o público com maior número de internações pela doença.

Ao avaliar a situação em Minas, que já contabiliza 18 mortes pela doença, o titular da pasta comentou que outros estados também deverão vivenciar situação parecida. O imunizante disponível para aplicação é Qdenga. Em março de 2023, a vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina estimula respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue, porque contém vírus vivos atenuados da doença.

Minas Gerais terá, ainda, campanha de vacinação contra a dengue nas escolas, de acordo com o secretário. Ainda conforme ele, 2024 será o período com maior incidência de dengue na história de Minas, apesar de ser, proporcionalmente, o ano com menos mortes.

O Estado espera receber as primeiras doses da vacina contra dengue em março. Fábio Baccheretti informou que a expectativa é que sejam entregues imunizantes suficientes para atender crianças de 10 e 11 anos em 22 cidades.

As altas temperaturas registradas em 2023 e a circulação de um novo sorotipo da dengue foram os principais fatores que contribuíram para a disparada da doença no Estado, conforme avaliou Fábio Baccheretti.

Ele detalhou ainda que o Estado já ultrapassou o pico da previsão, e que já é a pior situação enfrentada com relação à doença. O responsável pela pasta explicou que, nesse momento, o foco é nos pacientes. Ele também destacou que as mortes são evitáveis.

O secretário de Estado de Saúde mostrou preocupação com o atendimento ao paciente com dengue após a fase aguda da doença. Ele pediu que esses pacientes voltem ao médico no quinto dia de sintomas, quando a febre baixa e ocorre aparente melhora, para identificar os quadros graves o mais precocemente possível. Baccheretti explicou que, ao contrário do que muitos pensam, a dengue hemorrágica não é sangramento.

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