Rádio Vida Nova FM

VIDA NOVA FM
Você em 1° lugar
Ouça ao vivo
VIDA NOVA FM
Você em 1° lugar
Ouça ao vivo
Previous
Next
Minas Gerais lidera ‘lista suja’ de empregadores do trabalho escravo no Brasil

Minas Gerais lidera a “lista suja” do governo federal com empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão.

O ranking foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com a inclusão de 248 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas), a relação agora tem 654 nomes no país. O estado mineiro recebeu 57 inserções e segue em primeiro lugar, com um total de 151 — quase o dobro de São Paulo, que está em segundo colocado, com 78.

Segundo o ministério, essa é a maior adição realizada na história. O recorde de inclusões já havia sido batido na última atualização, em outubro do ano passado, quando 204 empregadores foram adicionados à lista nacional.

Para o superintendente regional do Trabalho em MG, Carlos Calazans, os resultados são expressivos, mas revelam também uma fiscalização “atuante e muito efetiva”. Desde o ano passado, os auditores fiscais intensificaram as ações para coibir a prática e tornar a questão mais visível para a sociedade.

No Brasil, as atividades econômicas com o maior número de empregadores entre os 248 inclusos na lista foram:

  • trabalho doméstico (43);
  • cultivo de café (27);
  • criação bovinos (22);
  • produção de carvão (16);
  • construção civil (12).

A atualização é realizada semestralmente e tem como objetivo dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão, de acordo com o ministério.

Os nomes dos empregadores só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso.

Além disso, cada nome permanece publicado por um período de dois anos. Por isso, nesta atualização de abril, foram excluídos 50 nomes que já completaram esse tempo de publicação.

Mais
Notícias