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Empresários mineiros lançam manifesto em defesa da democracia

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Em meio à polêmica da inclusão da Febraban no manifesto da Fiesp que pede pacificação política no Brasil, empresários e lideranças mineiras lançam, nesta quarta-feira (1º), um manifesto em defesa da democracia em que pedem a união do povo brasilieiro e rejeitam a ruptura pelas armas.

O texto, intitulado “Segundo Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro”, é uma iniciativa do presidente da Associação Comercial de Minas Gerais (ACMinas), José Anchieta da Silva, e é assinado por nomes como Salim Mattar, da Localiza; Modesto Carvalho de Araújo Neto, presidente da Drogaria Araújo; e Evandro Neiva, do Grupo Pitágoras.

No total, até o momento, são 212 assinaturas. Também assinam o documento Cledorvino Belini, ex-presidente na Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Henrique Moraes Salvador Silva e José Henrique Dias Salvador, da Rede Mater Dei, e Nadim Donato Filho, presidente do Sindilojas.

Apesar de serem ligados à empresas, o texto deixa claro que são os empresários, enquanto cidadãos, que assinam o documento.

“A ruptura pelas armas, pela confrontação física nas ruas, é sinônimo de anarquia, que é antônimo de tudo quanto possa compreender uma caminhada serena, cidadã e construtiva. A democracia não pode ser ameaçada, antes, deve ser fortalecida e aperfeiçoada. O que se pretende provocar é outro tipo de ruptura: a ruptura através das ideias e da mudança de comportamentos em todas as dimensões da vida”, afirma o texto do manifesto.

Os empresários também defendem uma reforma de Estado, que incluiria: “a reforma político-eleitoral, a reforma administrativa, a reforma do sistema de educação (só a educação transforma as pessoas), a reforma do sistema de segurança, a reforma orçamental e econômica, a reforma do sistema tributário (são reformas de conteúdo)”.

O nome do documento remete propositalmente ao Manifesto dos Mineiros, assinado por lideranças mineiras em 1943, que pedia o fim do Estado Novo e a redemocratização do Brasil. Na época, a carta aberta abriu caminho para o surgimento de outras parecidas, contribuindo para um clima político que levou à deposição de Getúlio Vargas em 1945.

O lançamento do manifesto será feito na abertura do Bicentenário da Independência nesta quarta-feira (1º) em evento virtual às 18h, que será aberto ao público. O documento será entregue às autoridades no dia 7 de setembro.

No evento, além do manifesto, haverá apresentações do presidente da Instituição dos Advogados do Estado de Minas Gerais (IAMG), Felipe Martins Pinto, e do presidente do Mercado Comum, Carlos Alberto Teixeira de Oliveira.

Em seguida, Olavo Celso Romano, membro da Academia Mineira de Letras, ministra a palestra “Uma pincelada de história e um jeito mineiro de ser”. (Com informações do Portal O Tempo)

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