Um levantamento inédito analisou a qualidade de vida das 5.565 cidade brasileiras. Chamado de Índice de Progresso Social (IPS), o estudo ranqueou quais os melhores (e piores) lugares para se viver no país.
O levantamento analisou as cidades brasileiras em três frentes: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. Entre os itens avaliados estão água e saneamento básico, saúde e bem-estar, acesso ao conhecimento básico e à informação, segurança pessoal, moradia e inclusão social.
Em primeiro lugar está Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. O município foi eleito como o melhor do país com uma nota de 74,5 em 100. Já a pior é Uiramutã, em Roraima. A cidade obteve 37,6 pontos em 100, o que foi considerada a pior nota do Brasil.
Mas como fica o ranking em Minas Gerais?
A cidade de Nova Lima, na região metropolitana de Belo horizonte, conquistou o posto de melhor cidade para se viver no estado. Com 111.697 habitantes, segundo dados do Censo 2022 do IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município tem um dos melhores salários do país.
Segundo o IBGE, a renda média da população gira em torno de 3,8 salários mínimos, ou R$ 5.365,60. O valor é considerado o quarto maior de Minas Gerais – só perdendo para as cidades de Jeceaba (5,9 salários mínimos), Indianópolis (4,2) e São José da Barra (4,2) -, e o 28° do Brasil. Além disso, 66,77% da população está ocupada com alguma atividade.
Em relação à educação, quase todas as crianças e adolescentes da cidade estão na escola. Segundo o último levantamento do IBGE sobre o assunto, realizado em 2010, 98,3% dos jovens entre 6 a 14 anos estavam matriculados em instituições de ensino do município.
Outros indicadores como saneamento básico e economia também tem bons resultados em Nova Lima. Em 2010, último dado disponível, 94% dos imóveis da cidade tinham esgotamento sanitário adequado. Além disso, o município tem um PIB per capita de R$ 216 mil – considerado o 9º maior de Minas Gerais e o 44° maior do Brasil.
A pior cidade de MG
Na ponta contrária do ranking está a pequena Senhora do Porto, no Vale do Rio Doce, considera a pior cidade para se viver no estado. O município de apenas 3.067 habitantes tem uma renda média de 1,7 salário mínimo (R$ 2.400), mas apenas 11,3% da população ocupada com alguma atividade.
Enquanto o PIB per capita de Nova Lima é em torno de R$ 216 mil, o de Senhora do Porto é de R$ 14,1 mil. Em relação ao saneamento básico, o Censo de 2010, último dado disponível sobre o assunto, revelou que a cidade tinha 42,6% de esgotamento sanitário adequado.
Já na educação, Senhora do Porto apresenta indicadores melhores. Em 2010, 97,7% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos estavam matriculados em instituições de ensino do município.
Veja o ranking das cinco melhores e piores cidades para viver no estado
Municípios com as maiores qualidades de vida:
- Nova Lima (MG) – 69.89
- Caxambu (MG) – 69.69
- Belo Horizonte (MG) – 69.62
- Uberlândia (MG) – 69.11
- Montes Claros (MG) – 68.79
Municípios com as piores qualidades de vida:
- Novo Cruzeiro (MG) – 49.22
- Catuji (MG) – 48.09
- Ladainha (MG) – 47.42
- São João das Missões (MG) – 46.28
- Senhora do Porto (MG) – 46.26
Fonte: www.itatiaia.com.br