O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), realizou, nos meses de maio e junho, em Guanhães e região, uma força-tarefa de captura do morcego hematófago Desmodus rotundus, principal transmissor da raiva animal.
O objetivo é fazer o controle populacional dos morcegos, preservando a saúde das pessoas e dos animais de produção, amenizando eventuais prejuízos ao agronegócio. A operação capturou 220 morcegos em 25 propriedades rurais e 47 abrigos.
Além das ações fiscalizatórias, os trabalhos de educação sanitária, que consistem em palestras para as comunidades, produtores rurais e profissionais da saúde, se estenderam aos municípios de Ferros, Santa Maria de Itabira, Conceição do Mato Dentro, Dores de Guanhães, Matelândia, Sabinópolis, Alvorada de Minas, Santo Antônio do Itambé e Guanhães.
De acordo com o fiscal do IMA, Lauro Chaves, os trabalhos foram intensificados desde o período da pandemia, com vistorias que evitam focos da doença. “O trabalho de controle do morcego hematófago é de corresponsabilidade do fiscal e do produtor, pois precisamos das notificações e identificação de possíveis abrigos, a fim de evitar prejuízos econômicos aos produtores e cidadãos, já que estamos nos referindo a uma zoonose letal com vários casos em humanos nos últimos anos”, alerta.
Os atendimentos a focos e suspeitas são considerados de natureza essencial, sendo necessária a comunicação do produtor e da sociedade ao IMA para que investigações e medidas sanitárias sejam tomadas pelos fiscais, que comparecem na propriedade para investigar e coletar material para diagnóstico.
O coordenador regional do IMA em Guanhães, Robson Gomes, reforça que prevenir a doença significa capturar os morcegos, uma prioridade das forças-tarefas. “Essas operações sempre contam com o apoio de servidores municipais conhecedores da região, auxiliando os fiscais na identificação de abrigos e localização das propriedades a serem trabalhadas”, informa.
Notificação
Zoonoses exigem uma imediata ação, devido ao risco para a saúde humana. Sendo assim, quanto menor o tempo de intervenção, maiores as chances de mitigar os riscos e prejuízos. As notificações de suspeitas da raiva são fundamentais para a estratégia do controle populacional dos morcegos.
Todo cidadão pode notificar suspeita da raiva herbívora ou alta mortalidade de animais de produção pelo whatsapp do Notifica IMA: 31 98598.9611.
Vacinação
A melhor forma de prevenir os animais contra a raiva é a vacinação anual de todo o rebanho. A declaração da vacinação contra a raiva pode ser feita em uma das unidades do IMA.
A doença
A raiva é uma das doenças mais antigas da humanidade e a que mais se relaciona com o conceito contemporâneo de “saúde única’’, cujo tema amplo e diversificado é base de estudos e debates sobre a interação da saúde entre pessoas, animais e meio ambiente.
É uma zoonose causada por um Rabdovirus neurotrópico, sendo suscetível a todos os mamíferos. Apresenta sintomas de excitação e paralisia de diversas naturezas. Na raiva dos animais, a fonte de infecção mais importante é o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus.
Além de não ter cura, a raiva causa grandes prejuízos aos produtores, pois ocasiona a morte de animais, e necessita de diagnósticos laboratoriais e equipe treinada para o controle do transmissor. (Fonte: Agência Minas)
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), realizou, nos meses de maio e junho, em Guanhães e região, uma força-tarefa de captura do morcego hematófago Desmodus rotundus, principal transmissor da raiva animal.
O objetivo é fazer o controle populacional dos morcegos, preservando a saúde das pessoas e dos animais de produção, amenizando eventuais prejuízos ao agronegócio. A operação capturou 220 morcegos em 25 propriedades rurais e 47 abrigos.
Além das ações fiscalizatórias, os trabalhos de educação sanitária, que consistem em palestras para as comunidades, produtores rurais e profissionais da saúde, se estenderam aos municípios de Ferros, Santa Maria de Itabira, Conceição do Mato Dentro, Dores de Guanhães, Matelândia, Sabinópolis, Alvorada de Minas, Santo Antônio do Itambé e Guanhães.
De acordo com o fiscal do IMA, Lauro Chaves, os trabalhos foram intensificados desde o período da pandemia, com vistorias que evitam focos da doença. “O trabalho de controle do morcego hematófago é de corresponsabilidade do fiscal e do produtor, pois precisamos das notificações e identificação de possíveis abrigos, a fim de evitar prejuízos econômicos aos produtores e cidadãos, já que estamos nos referindo a uma zoonose letal com vários casos em humanos nos últimos anos”, alerta.
Os atendimentos a focos e suspeitas são considerados de natureza essencial, sendo necessária a comunicação do produtor e da sociedade ao IMA para que investigações e medidas sanitárias sejam tomadas pelos fiscais, que comparecem na propriedade para investigar e coletar material para diagnóstico.
O coordenador regional do IMA em Guanhães, Robson Gomes, reforça que prevenir a doença significa capturar os morcegos, uma prioridade das forças-tarefas. “Essas operações sempre contam com o apoio de servidores municipais conhecedores da região, auxiliando os fiscais na identificação de abrigos e localização das propriedades a serem trabalhadas”, informa.
Notificação
Zoonoses exigem uma imediata ação, devido ao risco para a saúde humana. Sendo assim, quanto menor o tempo de intervenção, maiores as chances de mitigar os riscos e prejuízos. As notificações de suspeitas da raiva são fundamentais para a estratégia do controle populacional dos morcegos.
Todo cidadão pode notificar suspeita da raiva herbívora ou alta mortalidade de animais de produção pelo whatsapp do Notifica IMA: 31 98598.9611.
Vacinação
A melhor forma de prevenir os animais contra a raiva é a vacinação anual de todo o rebanho. A declaração da vacinação contra a raiva pode ser feita em uma das unidades do IMA.
A doença
A raiva é uma das doenças mais antigas da humanidade e a que mais se relaciona com o conceito contemporâneo de “saúde única’’, cujo tema amplo e diversificado é base de estudos e debates sobre a interação da saúde entre pessoas, animais e meio ambiente.
É uma zoonose causada por um Rabdovirus neurotrópico, sendo suscetível a todos os mamíferos. Apresenta sintomas de excitação e paralisia de diversas naturezas. Na raiva dos animais, a fonte de infecção mais importante é o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus.
Além de não ter cura, a raiva causa grandes prejuízos aos produtores, pois ocasiona a morte de animais, e necessita de diagnósticos laboratoriais e equipe treinada para o controle do transmissor. (Fonte: Agência Minas)