De acordo com o boletim de ocorrência, a funcionária da Lotérica Guanhães, atendeu uma mulher que chegou ao local entregando um celular, dizendo que estava na linha telefônica com o patrão dela e que ele queria falar com a atendente.
A funcionária do estabelecimento atendeu a ligação e a voz masculina confirmou como sendo patrão da mulher e que iria fazer acertos financeiros com funcionários e que a mulher estaria com o valor monetário em espécie, o que segundo a atendente foi confirmado pela mulher.
Segundo a funcionária, conhecendo a mulher como cliente do estabelecimento, ela iniciou os depósitos, foi confirmando um a um, com o homem no telefone e sempre que questionava a mulher se ela estava com o valor, a mulher afirmava acenando que sim com a cabeça. Também por ver que todos os depósitos mesmo sendo nominais se direcionavam a uma conta do mercado pago e com representação, ela continuou efetuando os depósitos, para posteriormente somar a quantia.
Ao terminar os depósitos solicitados, pelo suposto patrão da mulher, a funcionária solicitou à mulher o valor em questão, que ali já somava R$88.000,00 (Oitenta e oito mil reais), porém neste momento a mulher disse não saber do que se tratava esse valor e disse à funcionária que ela é quem queria receber o prêmio dela que a operadora Vivo havia lhe prometido.
Diante disso, a mulher foi questionada sobre o ocorrido, ela relatou ter recebido uma ligação de uma mulher dizendo que ela havia sido premiada com a quantia de R$5.000,00 (Cinco mil reais), por causa do acúmulo de boletos que ela havia pago para a operadora Vivo, com um prêmio de nome “Resgate premiado”.
A mulher relatou que a voz feminina disse que ela deveria ir até uma casa lotérica e entregar os documentos pessoais e que fizesse isso enquanto estivesse em ligação com ela e quando chegasse lá,
deveria entregar o telefone à atendente do caixa dizendo que era o “chefe dela” e ela assim o fez.
O caso será investigado pela Polícia.