O ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), abriu prazo de 15 dias para o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e outros investigados responderem à denúncia do Ministério Público Federal em uma das ações penais geradas pela Operação Acrônimo na corte.
Nessa ação, são investigados, além de Pimentel, o empresário Benedito de Oliveira, o Bené, que firmou acordo de delação premiada, Victor Nicolato, seu ex-sócio, e mais quatro pessoas.
Após o prazo de 15 dias, a corte especial do STJ, formada pelos 15 ministros mais antigos do tribunal, poderá decidir se aceita ou não a denúncia.
Pimentel responde a outras três ações penais na corte, abertas pela Operação Acrônimo.
Somente uma das denúncias do MPF já foi aceita, transformando o governador de Minas em réu. O petista afirma ser inocente e diz que todas as investigações serão arquivadas.