O Corpo de Bombeiros foi acionado pelo menos 424 vezes para ocorrências de incêndios em vegetação em Minas Gerais em 24 horas, entre esta segunda-feira (2) e 17h terça-feira (3).
A corporação informou que segue presente nos atendimentos de incêndios em vegetação nas áreas urbanas e reforça a orientação para que as edificações cercadas por mata estejam protegidas também por aceiros.
Os meses de agosto e setembro são considerados os mais críticos pela corporação por causa das queimadas. No acumulado de quatro anos, somente em agosto, foram 23.031 chamadas. O volume de demanda é muito maior em períodos de estiagem.
Somados os três primeiros meses do ano, do acumulado de 4 anos, quando as ocorrências de chuva são muito intensas no estado, o número de chamadas chega a 5.189. Quase 18 mil solicitações a menos (17.842) quando comparado apenas com o acumulado de agosto.
A falta de chuvas que atinge o território fez com que 137 cidades decretassem situação de emergência até essa última terça-feira. O número representa 16% do Estado, de acordo com boletim atualizado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).
O estado de emergência vale por 180 dias e é decretado em casos de situação anormal e grave, quando há iminência de danos à saúde e aos serviços públicos.
A corporação informou que segue presente nos atendimentos de incêndios em vegetação nas áreas urbanas e reforça a orientação para que as edificações cercadas por mata estejam protegidas também por aceiros.
Dados de queimadas monitorados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ainda apontam que o estado tem maior número de focos em 13 anos. Até o último domingo, Minas ocupava a 8ª posição entre as unidades da federação com mais registros, com 5.673 incêndios em vegetação detectados por satélite, representando a pior marca do estado para o período desde 2011.
No primeiro dia deste mês, o Inpe registrou 446 focos em 24 horas, número alarmante em comparação aos 33 de 1º de setembro de 2023.
