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Funcionária de supermercado aplica golpe do Pix em patrão e é presa em Guanhães

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Uma jovem de 18 anos foi presa suspeita de aplicar o golpe do falso comprovante do Pix em um supermercado na cidade de Guanhães, nessa quarta-feira (15 de fevereiro).

A suspeita era funcionária do estabelecimento e foi detida enquanto recebia o material. Segundo a Polícia Militar (PMMG), o prejuízo gerado pelo crime passa de R$ 4.000.

De acordo com a PM, a guarnição foi acionada pela gerente do supermercado na tarde dessa quarta. A funcionária contou aos policiais que uma mulher, se passando por uma cliente, estaria solicitando compras pelo WhatsApp e enviando comprovante de Pix editado, apresentando divergências entre o nome e o CPF informados.

Segundo a gerente, o pagamento das compras também não teria sido debitado na conta bancária do supermercado. A situação estava acontecendo desde o último sábado (10). Ao todo, as mercadorias solicitadas pela suspeita já somavam o valor de R$4.262,18.

No instante em que a PM conversava com a gerente, um carro por app chegou ao local para levar as mercadorias solicitadas pela suspeita em uma nova compra. Os militares então seguiram o veículo até o destino da entrega, onde a suspeita começou a retirar os produtos.

Os policiais abordaram a jovem, que demonstrou nervosismo e tentou apagar as mensagens enviadas ao estabelecimento comercial. Segundo a PM, a mulher foi identificada como uma funcionária do supermercado alvo do golpe. Ela foi presa por estelionato e levada para a delegacia de Polícia Civil (PCMG).

Golpe  

Conforme a PM, a gerente contou ainda que na primeira compra fraudulenta, a suspeita teria enviado o próprio endereço para entrega, mas apagou a mensagem instantes depois e disse que enviaria alguém para retirar as mercadorias. Entretanto, o endereço já havia sido salvo pela recepcionista, que notou que se tratava da residência de uma das funcionárias do estabelecimento.

Ainda segundo relato da gerente, nos dias em que o golpe foi aplicado, a suspeita não havia comparecido ao trabalho alegando estar de atestado médico.

A supervisora mostrou ainda que uma airfryer “comprada” nessa quarta-feira teria sido anunciada em uma conta da suspeita no Instagram no valor de R$ 400,00, preço abaixo dos R$ 699,00 em que o produto era vendido pelo supermercado. (As informações e foto são do 65ºBPMMG)

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