A cada hora uma nova fiscalização ambiental com foco no desmatamento ilegal é desencadeada em Minas. Dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) revelam que apenas no 1º semestre deste ano, foram realizadas 5.251 ações – 38,70% a mais que no ano passado. A média é de 30 fiscalizações por dia.
Os números refletem o rigor do Estado ao coibir atividades que ameacem a vegetação nativa de Minas nos três biomas do território mineiro: Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. A Mata Atlântica foi alvo do maior número de fiscalizações no primeiro semestre (2.663), seguida do Cerrado (2.381 inspeções).
Em contrapartida, as áreas desmatadas diminuíram em relação ao mesmo período do ano passado. Na Mata Atlântica, a queda foi de 40%, passando de 3.882.07 hectares para 2.325,07 hectares desmatados em 2023. Na Caatinga, também houve redução de área desmatada, que passou de 1.341 hectares no primeiro semestre do ano passado para 753,62 ha neste ano, um declínio de 43%.
No caso do Cerrado, apesar do acréscimo observado de cerca de 16% em todo o Brasil, em Minas a área desmatada desse bioma aumentou em proporções inferiores à média nacional, sendo 1,5% maior na comparação com 2022, de acordo com os dados do Monitoramento Contínuo, realizado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).