O Governo de Minas Gerais confirmou, no fim da noite desta quarta-feira (28), de forma oficial, a nomeação do deputado estadual Gustavo Valadares (PMN) como novo secretário de Estado de Governo – em substituição a Igor Eto, exonerado no dia anterior.
Em uma nota de quatro parágrafos, o Executivo estadual destaca a experiência de Valadares na Assembleia Legislativa de Minas Gerais – onde exerce o cargo há seis mandatos -, sua capacidade de articulação e na maior aproximação entre a Cidade Administrativa e o Palácio da Inconfidência.
“Sua escolha é pautada na continuidade dos trabalhos de articulação da base governista, uma vez que já participa ativamente na construção de consenso para pautas de interesse do Executivo e na intermediação entre as demandas dos deputados junto ao Estado”, diz trecho do comunicado enviado à imprensa.
Na nota, Zema desejou sucesso a Valadares – com quem se reuniu já na noite desta quarta-feira – e disse que ele está preparado para os desafios futuros.
“Desejo sucesso ao nosso novo Secretário de Governo, Gustavo Valadares. Tenho certeza que está preparado para auxiliar ainda mais no complexo trabalho que terá pela frente, pois como líder de governo já nos trouxe grandes avanços”, afirmou na nota.
Convite
Zema ligou pessoalmente para Valadares para convidá-lo ao cargo. Mesmo operado de apendicite, ele foi à ALMG no início da noite para informar que recebeu o convite e consultar a base se deveria aceitar ou não. Na reunião, Valadares foi aplaudido diversas vezes pelos correligionários. O deputado também consultou a oposição, que não colocou nenhum empecilho para ele aceitar o cargo.
A consulta aos blocos é importante pois a principal tarefa do secretário de Governo é conseguir aprovar os projetos na ALMG. Em seu sexto mandato, Valadares chegou ao Legislativo em 2003 e tem bom trânsito em todos os grupos parlamentares. A escolha dele foi bem recebida inclusive na oposição.
Zema pretendia esperar até o início do recesso parlamentar no dia 18 de julho para escolher o secretário de Governo. O vice-presidente da Codemge Gustavo Milano, e o secretário de Casa Civil, Marcelo Aro, foram sondados.