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Polícia Civil conclui inquérito sobre latrocínio em Braúnas

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito referente ao latrocínio (roubo seguido de morte) cometido contra um casal de idosos, no dia 19 de novembro, em Braúnas. O homem de 86 anos sobreviveu ao ataque, porém, a mulher dele, de 88, não resistiu aos ferimentos e morreu.

O suspeito, de 29 anos, foi preso temporariamente e levou os investigadores ao local onde havia enterrado parte do dinheiro roubado, que foi recuperada e restituída ao idoso. Um segundo investigado, de 21 anos, está foragido.

Inicialmente, a suspeita era de que a morte da idosa teria sido provocada por sufocamento, porém, posteriormente, foi demonstrado que ela morreu em decorrência de traumatismo cervical produzida por instrumento contundente, no momento das agressões. Isso significa que os criminosos quebraram o pescoço da vítima.

Investigação

Segundo apurado pela PCMG, os suspeitos planejaram o crime por meses, pois conheciam as vítimas e sabiam que elas guardavam dinheiro em casa. No dia do crime, os homens se encontraram em um local previamente acordado, cada um em uma motocicleta, e juntos seguiram por cerca de dois quilômetros até a casa das vítimas.

Já no local, os investigados fizeram barulho, com o intuito de atrair as vítimas para fora da casa, momento em que agrediram o idoso até ele desmaiar. Em seguida eles renderam a idosa no quarto e amarram o casal, agredindo-os brutalmente. Os suspeitos fugiram levando R$ 24 mil, encontrados no quarto, valor que foi dividido entre eles.

Na casa dos idosos, policiais arrecadaram vários objetos relacionados ao crime, inclusive as abraçadeiras utilizadas para amarrar o casal. Após levantamentos, os investigadores localizaram, em Braúnas, a loja que, na manhã do dia do crime, vendeu as abraçadeiras. Assim, juntamente com vários outros indícios de autoria, foi identificado um homem de 29 anos que confessou o crime para os policiais civis, bem como a participação do comparsa, de 21 anos.

O idoso de 86 anos, por não ter condições de se locomover para prestar declarações, foi ouvido em casa, onde os policiais montaram um cartório itinerante. A investigação foi realizada pela equipe da Delegacia de Polícia Civil em Santana do Paraíso. (Com informações da PCMG)

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