Nesta sexta-feira (28/5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu um inquérito policial que apurou homicídio, ocorrido em São João Evangelista. As investigações foram concluídas após o desfecho de quatro fases da operação Negócio Mortal. Sete pessoas foram indiciadas.

Os indiciados responderão crimes de fraude processual, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Um deles também será processado criminalmente homicídio qualificado por motivo fútil.

Já um adolescente, responderá por ato infracional análogo aos crimes de fraude processual e ocultação de cadáver.

Na primeira fase da operação Negócio Mortal, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e realizada perícia de local; na segunda fase, um mandado de prisão foi lançado pela PCMG no banco de dados nacionais e internacionais junto à Interpol, bem como foram ouvidas dezenas de testemunhas; a terceira, consistiu na reconstituição do crime; e a quarta fase, na prisão de dois homens que prejudicavam a produção de provas para a apuração do crime de homicídio.

Os autos serão encaminhados ao Ministério Público, que, após analisá-los, poderá oferecer denúncia ou requisitar novos levantamentos.

O delegado Luiz Jardim adiantou sobre a prisão de um foragido. “O investigado do homicídio está foragido e possui um mandado de prisão com validade de 20 anos. Em relação ao corpo da vítima, ganham relevâncias as informações de que ele pode ter sido destruído, o que justificaria a não apresentação. Entretanto, caso surjam indícios que revelem o contrário, a Polícia Civil realizará a devida averiguação”. (As informações são da PCMG)