Todos os desembargadores e juízes votaram contra a questão
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) julgou como improcedentes os processos que poderiam cassar o mandato governador Fernando Pimentel (PT). Nesta quinta-feira, a Corte eleitoral não aceitou as duas ações propostas pela coligação do PSDB de 2014 que relatam possíveis irregularidades encontradas nas despesas eleitorais da campanha do petista e no uso da máquina pública da eleição municipal de 2016.
Todos os desembargadores votaram contra a questão. Uma representação era sobre o gasto ilícito de recursos eleitorais, uma vez que teria havido a extrapolação dos gastos na campanha petista em quase R$ 10 milhões. O Ministério Público Eleitoral (MPE) era favorável à procedência da ação.
Também havia uma ação a respeito do suposto abuso de poder político e de autoridade durante a campanha para prefeituras no interior em 2016. Segundo o PSDB, Pimentel teria utilizado a máquina pública para realizar eventos em oito municípios para promover candidatos e o próprio nome. O MPE pede, neste processo, pedia a improcedência deste processo.