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Uma em cada quatro escolas adere a greve dos servidores em Minas Gerais

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989 escolas interromperam totalmente as atividades nesta quarta-feira (16); servidores da Educação e da Saúde protestaram contra o atraso dos salários

Uma em cada quatro escolas de Minas Gerais aderiram à paralisação proposta pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE). A Secretaria de Estado de Educação informou que 989 escolas, de um total de 3.461, tiveram as atividades paralisadas integralmente.

Servidores da Educação e da Saúde de Minas Gerais fizeram um protesto unificado na manhã desta quarta-feira (16) contra o adiamento da primeira parcela dos salários para a próxima sexta-feira (18).

Os setores reivindicam que o acerto aconteça todo quinto dia útil de cada mês, para todos os servidores e sem o escalonamento dos salários. O protesto começou na Praça da Liberdade, passou pelas avenidas João Pinheiro e Afonso Pena e terminou na praça Sete de Setembro.

Além do Sind-UTE, o ato também teve a participação do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) e do Sindicato dos Servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Sisipsemg).

“Estamos convocando a categoria para permanecer paralisada até o pagamento da primeira parcela na sexta-feira”, disse a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Beatriz Cerqueira.

O Sind-Saúde se manifestou por meio de uma nota, publicada em seu site. “Com dez dias de atraso, os salários não acompanham as contas dos servidores. Já são dois anos de parcelamento. Na época, o governo anunciou a medida como uma forma paliativa de regularizar as contas do Estado e que teria data de validade”, diz o comunicado.

De acordo com o Sisipsemg, a manifestação do funcionalismo público foi “uma resposta dos servidores ao desrespeito, a falta de compromisso e a discriminação do governo do Estado no tratamento diferenciado a algumas categorias”.

Segundo o governo de Minas Gerais, a decisão de parcelar os salários dos servidores do Executivo Estadual (ativos e inativos) está atrelada à atual crise econômica. “Que, inclusive, levou o governo de Minas Gerais, com aprovação da Assembleia Legislativa, a decretar estado de calamidade financeira”, diz a nota enviada à reportagem de O TEMPO.

“Quanto a alteração da data da primeira parcela do pagamento de abril, a decisão foi necessária tendo em vista a análise preliminar da lista de servidores com supostos acúmulos de função apontados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), declarou o Estado.

Critérios adotados pelo governo desde fevereiro de 2016:

– Servidores com salário até R$ 3 mil líquidos (75% do funcionalismo) recebem integralmente em parcela única;

– Servidores com salário até R$ 6 mil líquidos (17% do funcionalismo) recebem uma primeira parcela de R$ 3 mil e o restante na segunda parcela;

– Servidores com salário acima de R$ 6 mil líquidos (8% do funcionalismo) recebem uma primeira parcela de R$ 3 mil, uma segunda parcela de R$ 3 mil e o restante na terceira parcela.

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