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Sem licença ambiental, construção de novo Bento Rodrigues pode atrasar mais que o previsto

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Fundação começou a fazer canteiro de obra em terreno. Rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, matou 19 pessoas e destruiu o distrito de Bento Rodrigues em novembro de 2015.

Dois anos e meio depois da tragédia de Mariana, na Região Central de Minas Gerais, operários começaram a instalar o canteiro de obras do novo Bento Rodrigues, que vai receber famílias atingidas. Porém, a construção ainda não tem licença ambiental, nem prazo para terminar.

A Fundação Renova, responsável pela reparação dos danos provocados pelo rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, apresentou o projeto urbanístico.

Pelo cronograma da fundação, a construção do novo distrito de Bento Rodrigues deveria terminar em 2019. Até julho devem ser construídos escritórios e refeitório.

A Fundação Renova ainda não tem o registro do terreno, que fica a cerca de 8 quilômetros de Mariana. Só o contrato de compra e venda. Para obter a licença ambiental ainda são necessários, pelo menos, mais três documentos.

“A partir da licença nós podemos, estamos prontos para iniciar as obras”, afirmou a gerente de reassentamento da fundação, Patrícia Loes.

A promessa era entregar parte do distrito de Bento Rodrigues para o fim desse ano. O vilarejo todo até o meio do ano que vem.

O Ministério Público disse que esse canteiro de obras não representa muita coisa. E que sem a licença ambiental, não há muito o que fazer.

“O prazo de construção, com certeza são 2 anos. Mas, eu não sei te falar, por exemplo, a infra-estrutura, eu começo o loteamento. Se eu não definir a quadra, eu não posso fazer uma casa individual. O terreno ele é declivoso. Então não posso assentar a casa de uma pessoa que vai comprometer a estrutura da outra”, gerente de reassentamento da fundação, Patrícia Loes.

O rompimento da barragem da Samarco no dia 5 de novembro de 2015, a maior tragédia ambiental do Brasil, destruiu vilarejos, cobriu vegetação, poluiu rios e córregos e matou 19 pessoas.

José do Nascimento Jesus, de 72 anos, sobrevivente de Bento Rodrigues, não vê a hora de voltar a ter a própria casa. “Vou estar aqui todos os dias acompanhando toda a obra. Com o dever e conhecedor profundo de o que que é uma obra. Os planos é aquele de ter a nossa casa, igual a gente tinha lá, toda enfeitadinha, toda arrumadinha”, espera Jesus.

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