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Atividade física de baixa intensidade pode prolongar vida dos idosos, diz estudo

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Pesquisa britânica começou em 1978 e foi feito com cerca de 8 mil homens de entre 40 e 59 anos.

Algumas horas por semana de atividade física, mesmo de baixa intensidade, como passear ou se dedicar à jardinagem, poderiam diminuir o risco de morte nos homens idosos, sugere um estudo publicado nesta terça-feira (20).
O volume total de atividade física está associado a um menor risco de morte por qualquer causa, asseguram os autores do estudo publicado na revista médica “British Journal of Sports Medicine”.
A pesquisa mostra que cada meia hora adicional de atividade de baixa intensidade por dia (colocar plantas em vasos, passear com o cachorro, etc.) está associado a uma redução de 17% do risco de falecimento.
Meia hora adicional de atividade moderada ou intensa reduz ainda mais o risco, em até 33%.
“As diretrizes britânicas e americanas sobre a atividade física não mencionam [até agora] nenhuma vantagem de uma atividade de intensidade leve”, indica à AFP Barbara Jefferis, epidemiologista da University College London.
“Mas os resultados do estudo sugerem que todas as atividades, não importa sua intensidade, são saudáveis”, explica.
O estudo teve início em 1978 com cerca de 8 mil homens de entre 40 e 59 anos de 24 cidades britânicas.
Entre 2010 e 2012, os 3.137 sobreviventes passaram por um exame médico e responderam a perguntas sobre seu estilo de vida e qualidade de sono.
O estudo acabou se concentrando em 1.181 homens que usaram um aparelho de acompanhamento do volume e intensidade do exercício físico durante sete dias.
Esses homens, de em média 78 anos, foram submetidos depois a análises periódicas durante cinco anos, um período em que 194 deles faleceram.
Os autores lembram que este tipo de estudos de observação não permitem estabelecer formalmente uma relação de causa e efeito.
Além disso, não está claro se as observações desse estudo podem ser aplicadas às mulheres idosas, embora a priori não haja motivos para que os resultados difiram, acrescentam os pesquisadores.
Embora a Língua Portuguesa seja a nossa língua materna, nem sempre, colocá-la em prática em um texto, é uma missão simples. Às vezes, surge aquela dúvida sobre as inúmeras regras que estabelecem a grafia correta das palavras.
Em Curitiba, a Telegramática, que é um serviço especializado no uso correto da língua falada e escrita, já atendeu mais de 1,5 milhão de consultas de pessoas que se preocupam com esse problema e fazem questão de manter um texto impecável e se expressar corretamente.
O serviço é mantido pela Prefeitura de Curitiba há 33 anos e recebe ligações de todos os estados brasileiros, até mesmo de fora do país.
Ainda conforme a prefeitura, diariamente a telegramática recebe cerca de 100 ligações. Por ano, são mais de 60 mil.
Entre as pessoas que mais buscam ajuda estão crianças em idade escolar, jornalistas, advogados, publicitários, pessoas que atuam em cartórios, médicos, escritores, entre vários outros. Formada em Letras Português e Inglês, Terezinha atua na telegramática há sete anos.
“O dia a dia do nosso trabalho é bem dinâmico porque tem uma variabilidade de perguntas e a gente nunca sabe o que vem”, conta a consultora.
Mas a primeira pergunta que ela recebeu assim que sentou na mesa para começar o trabalho, ficou marcada, lembra Terezinha.
“Pra mim, foi uma mensagem de boas-vindas. A pessoa, por incrível que pareça, me perguntou se a pavavra bem-vindo escrevia com ou sem hífen. Não tem como esquecer, essa ligação vai ficar sempre na minha memória”, contou Terezinha.
As pesquisas são feitas, claro, além do conhecimento profissional, com a ajuda de um acervo com mais de mil livros e de um sistema eletrônico.
Mesmo assim, quando surgem aquelas dúvidas mais complexas, a Terezinha e a Rosana Wippel, que também é consultora da Telegramática, se aprofundam nos estudos para buscar o termo correto.
Até os dias atuais, nenhuma pergunta ficou sem resposta, garantem as profissionais.
“Quando isso acontece, nós pedimos um tempinho até conseguir a resposta correta. Aí, nós retornamos a ligação e informamos o consulente sobre a sua dúvida”, explicou Rosana, que também é licenciada em Letras.
Ao ser questionada sobre um caso em que houve uma pesquisa intensa, Terezinha lembrou de quando uma pessoa ligou em um período de Copa do Mundo questionando como seria o nome do título caso o time ganhasse 50 vezes.
“Olha, foi uma pergunta que exigiu muita pesquisa e nós acabamos encontrando a resposta correta em um livro de química: pentacontacampeão”. Segundo Rosana, dificilmente quem liga para tirar as dúvidas se identifica.
“Nós nunca perguntamos quem está falando do outro lado da linha, preferimos deixar essa parte livre. Se a pessoa quiser se identificar, tudo bem. Se ela não quiser, nós atendemos sem problema nenhum e respeitamos essa privacidade”, ressaltou.

Em meio a tantos pedidos, uma exceção

Entre as milhares de dúvidas que já recebeu, Rosana lembrou de uma que acabou sendo atendida como uma exceção.
Ela contou que um rapaz ligou e pediu encarecidamente a ajuda porque ele tinha um problema de visão muito sério e estava com dificuldades para se preparar para um concurso.
“E ele nos ligou todos os dias, durante uns dois meses, para que nós pudéssemos ensiná-lo em algumas questões que seriam importantes para a prova. E nós prestamos esse serviço a mais pra ele e isso nos deixou muito felizes”, lembrou Rosana.
Segundo ela, situações semelhantes de outras pessoas que prestam concurso público também acontecem com frequência na Telegramática.

Como surgiu a necessidade do serviço

A Telegramática de Curitiba foi criada em 1985. A ideia, segundo a Prefeitura de Curitiba, foi inspirada em um programa em Arkansas, nos Estados Unidos, que tinha o mesmo propósito e era chamado de Grammarfone.
Atualmente, serviços similares com plantões gramaticais também são realizados no Rio de Janeiro, Brasília, Jundiaí e Londrina.
Serviço
Além do telefone (41) 3218-2425, as consultas também podem ser feitas através da internet. Não há cobrança nenhuma para fornecer as respostas. O atendimento é feito de segunda à sexta-feira das 8h às 12h, e das 13h30 às 17h30.

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