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Fumantes passivos em casa têm redução de 42%

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Em dez anos, o número de usuários de derivados de tabaco caiu 35%

Os brasileiros fumam cada vez menos dentro de casa, reduzindo os riscos de os familiares inalarem a fumaça. Essa foi a conclusão da última edição da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.

Em oito anos, houve queda de 42,5% no número de fumantes passivos nas casas brasileiras. O dado foi divulgado nessa terça-feira (29), em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Fumo.

A frequência de fumantes passivos nos domicílios foi mais alta entre os jovens (18 a 24 anos), de ambos os sexos. A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e no Distrito Federal e contou com 53.210 entrevistas.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, comemorou a redução e destacou que as ações da pasta não vão parar. “Continuaremos investindo nessa área e ampliando a divulgação das campanhas. Vamos também orientar as crianças por meio do Saúde na Escola, criando resistência a esse início do vício de fumar que acontece, principalmente, na adolescência”, ressaltou.

A queda no número de fumantes passivos em domicílio vem junto com a redução de fumantes no país. Nos últimos dez anos, houve diminuição de 35% no número de usuários de produtos derivados do tabaco.

Mortes evitáveis. O tabagismo passivo é causa de doenças e morte. Em 2015, o Ministério da Saúde registrou 17.972 óbitos. Ser fumante passivo significa inalar fumaça de cigarros (ou outros produtos derivados do tabaco) por pessoas que não fumam.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2013, o tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e para o consumo excessivo de álcool.

A diretora do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Ana Cristina Pinho, destacou a importância do Dia Nacional de Combate ao Fumo. “A data é para reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Essa foi a primeira legislação em âmbito federal relacionada à regulamentação do tabagismo no Brasil, inaugurando a normatização voltada para o controle do tabagismo como um problema de saúde coletiva e que completa hoje 30 anos”, afirmou.

Ministro quer subir preços

BRASÍLIA. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defendeu nessa terça-feira (29) o aumento dos preços de cigarros como uma medida para se tentar controlar o tabagismo no país. A pasta trabalha com um cenário de uma majoração de 50%.

Barros disse ser favorável também a uma mudança nas embalagens do produto, consideradas como uma alternativa da indústria para propaganda. A ideia, que há tempos está em avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é adotar embalagens genéricas, padronizadas para todas as marcas.

O ministro, no entanto, observou que as mudanças fazem parte de uma discussão em curso no governo e que qualquer alteração depende de um consenso entre os demais integrantes da equipe.

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