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Vacina contra gripe foi eficaz em apenas 36% dos casos nos EUA, diz análise

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Eficácia foi menor que a registrada em temporada anterior, diz relatório. Autoridades nos Estados Unidos continuam a indicar vacina, mas afirmam que imunizantes mais eficazes são necessários.
A vacina contra a gripe aplicada nos Estados Unidos entre novembro de 2017 e janeiro de 2018 foi apenas 36% eficaz, informa análise do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças).
O número é menor que a eficácia registrada no mesmo período em 2016 e 2017, quando o imunizante preveniu 48% das infecções.
Em relação à cepa H3N2 do vírus da gripe, a vacina foi eficaz em 25% dos casos — contra os 32% registrados na temporada anterior.
A cepa H3N2 é a mais comum nos Estados Unidos, sendo responsável por 69% das infecções.
No Brasil, a cepa também circula e foi responsável pela maior parte das infecções em 2017, segundo informações da Sociedade Brasileira de Imunizações. Apesar eficácia registrada, no entanto, o CDC continua a indicar a vacina da gripe.
“A vacina ainda pode prevenir algumas infecções (…), inclusive milhares de hospitalizações e mortes”, afirma o relatório.
O CDC afirma, entretanto, que vacinas mais eficazes são necessárias para ampliar a proteção.
Como funciona o monitoramento da vacina da gripe nos EUA
O CDC faz uma análise anual da eficácia da vacina da gripe nos Estados Unidos. Nesta temporada, 4562 adultos e crianças foram recrutados.
Neste número, 45% havia tomado a vacina contra a infecção. O CDC calcula a eficácia do imunizante ao comparar o número de infecções no grupo que tomou a vacina, em comparação com aqueles que não receberam o imunizante.
O relatório afirma ser comum a eficácia da vacina variar de acordo com a temporada. Normalmente, a eficácia é maior contra o influenza A do tipo H1N1 e menor no influenza B e no A do tipo H3N2.
Variações na eficácia e mutações
Segundo a agência France Presse, a eficácia da vacina contra a gripe muda de ano para ano, e variou de 10% a 60% ao longo dos últimos 12 anos, de acordo com o médico Robert Glatter, do Lenox Hill Hospital, em Nova York.
Ainda assim, disse o médico à agência, vale a pena tomá-la, até que uma vacina melhor e universal possa ser feita.
“Ainda é prudente tomar a vacina porque a gravidade da sua doença será reduzida”, apontou o especialista.
De acordo com a France Presse, pesquisas mostraram que uma mutação na cepa H3N2 do vírus, que não apareceu na vacina produzida em massa que é cultivada usando ovos, é a razão pela qual a vacina ofereceu pouca proteção na última temporada.
A vacina da gripe no Brasil
No Brasil, a vacinação contra a gripe costuma ocorrer em maio, antes do inverno. Na rede pública, a vacina é destinada a pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres com até 45 dias pós-parto, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, trabalhadores da saúde e populações indígenas e privadas de liberdade.
Assim como os Estados Unidos, o Brasil segue orientação da Organização Mundial da Saúde sobre as cepas de vírus a serem utilizadas nas vacinas.
Essas cepas variam de acordo com a vigilância feita pela OMS, mas geralmente contêm vírus inativados do H1N1, H2N3 e um tipo de influenza B.

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