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Em apenas 15 dias, Minas registra 67 casos de febre chikungunya

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A febre chikungunya continua a ser o principal motivo de preocupação para agentes de saúde do Estado entre as doenças urbanas transmitidas pelo Aedes aegypti. Foram registrados 67 casos prováveis dessa doença nos primeiros 15 dias de 2018, uma média de 4,4 registros por dia. As informações são do primeiro boletim epidemiológico de dengue, zika e chikungunya a ser divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) este ano.
Em 2017, registrou-se em Minas um grande número de casos prováveis de chikungunya: 16.776. Deste total de casos prováveis, 114 são gestantes e 58 foram confirmadas para chikungunya pelo critério laboratorial. Treze óbitos pela doença foram confirmados no ano passado, sendo dez de moradores de Governador Valadares.
Em 2016, foram confirmados os primeiros casos autóctones da doença (ou seja, relacionados a moradores do Estado): 462 notificações. Até 2015, todos os casos notificados eram casos importados de outros estados ou de outro país.
De acordo com a SES, os casos prováveis de chikungunya, em 2017, estavam concentrados nas Unidades Regionais de Saúde (URS’s) de Governador Valadares, Teófilo Otoni, Pedra Azul e Coronel Fabriciano.
Dengue
Foram registrados 476 casos prováveis de dengue em Minas Gerais e uma morte pela doença está sendo investigada, de acordo com o primeiro boletim epidemiológico de 2018 a ser divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
O dado não é alarmante quando comparado a números de anos anteriores. Foram notificados 4.850 casos da doença em janeiro de 2017 e 57.752 no mesmo período em 2016 – momento em que o Estado enfrentava um surto da doença.
Em 2017 foram confirmados 15 óbitos por dengue. As vítimas eram residentes nos municípios: Araguari, Arinos, Bocaiúva, Campim Branco, Curvelo, Ibirité, Leopoldina, Medina, Monsenhor Paulo, Patos de Minas, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, São José do Divino, Uberaba e Uberlândia. Além desses, o Estado possui outros 13 óbitos que estão em investigação.
Ainda de acordo com o boletim, foram registrados três casos prováveis de zika em 2018, até o momento. Em 2017 foram registrados 754 casos prováveis de zika, sendo 135 em gestantes, desse total 71 gestantes foram confirmadas para zika pelo critério laboratorial.
Perigo de epidemia
A SES revela ainda que o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) apontaram os municípios com maior probabilidade de vivenciar uma ocorrência de surto de doenças transmitidas pelo Aedes: Conceição da Aparecida, Mesquita, Bom Despacho, Governador Valadares e Central de Minas.
Os números de LIRAa e LIA de todo Estado apontaram que 16 municípios apresentaram índices de infestação predial (IIP) superiores a 3,9% – ou seja, situação de risco para ocorrência de surto –, 185 em situação de alerta e 641 em situação satisfatória.

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